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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Vereador preocupado com o meio ambiente

Sacolas plásticas estão com os dias contados

São Bento do Sul – Nos dias de hoje muitas pessoas têm se preocupado com questões ambientais. E a utilização de sacolas plásticas é um dos focos dessa inquietação. Por isso, o vereador Tadeu do Nascimento (PT), apresentou na Câmara, um projeto de lei, que dispõe sobre a concessão de selos ambientais para os comerciantes que passarem disponibilizar a seus clientes sacolas plásticas biodegradáveis, para o acondicionamento dos produtos e mercadorias adquiridos.

O prazo para o comercio substituir as sacolas descartáveis, será de três anos, caso o projeto venha a ser aprovado.

Na justificativa, o vereador explica que os poderes públicos devem buscar alternativas a degradação ambiental causada pelo material atualmente utilizado pelos estabelecimentos comerciais para acondicionar as mercadorias.

Calcula-se que, no mundo, são consumidos um milhão de sacolas por minuto. Isso significa em torno de 1,5 bilhão por dia e mais de 500 bilhões por ano. “No Brasil, só para os supermercados, um bilhão por dia e 12 bilhões por ano”, diz Tadeu.

Estudos apontam que as sacolas biodegradáveis, demoram de 6 a 18 meses para se desfazer na natureza, enquanto uma sacola de plástico comum leva até 100 anos. Uma diferença considerável, e quem vêem a sacola não percebe a diferença. Custam 30% mais caro, mas o bom que isso fará para todos, não tem preço.

2 comentários:

  1. Parabéns Tadeu, por esse projeto de grande importância para o nosso meio ambiente.

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  2. A necessidade dos supermercados e lojas fornecerem sacolas e outros itens plásticos a seus clientes permanece, mas a inércia deste setor é tanta que os empresários continuarão a oferecer sacolas de plástico convencional, a menos que os governos as proíbam ou proporcionem incentivos financeiros para o uso da alternativa oxi-biodegradável, mais benéfica ao meio ambiente, como fez a Comunidade Européia e o Brasil há alguns anos com a gasolina sem chumbo. A Irlanda introduziu um imposto sobre as sacolas plásticas de compras em março de 2002. isto diminuiu significativamente o número de sacolas em circulação, mas um número muito grande de sacolas de plástico convencional ainda está sendo fornecido em lojas e supermercados. No entanto, medidas foram tomadas por vários outros governos, em todo o mundo, para encorajar o uso de plásticos degradáveis.

    Na Índia, a legislação prevê a certificação de biodegradabilidade por laboratórios aprovados por órgãos governamentais, e que o uso de sacolas não biodegradáveis se torne um direito passível de penalidade. Em 7 de janeiro de 2005, Malta decidiu pela incidência de alíquotas menores sobre sacolas feitas de plástico degradável, e Barbados cobra uma sobretaxa de 60% sobre importações de sacolas de plástico não degradável, mas apenas 15 % sobre sacolas de plástico oxi-biodegradável. Nas Ilhas Maurício foi proibida a importação ou fabricação local de sacolas plásticas não degradáveis e a legislação específica que apenas o plástico oxi-biodegradável pode ser considerado degradável. Mais recentemente o Estado de Mendonça, na Argentina, aprovou a lei que proíbe a distribuição de sacolas plásticas de compras pelos supermercados e lojas daquele estado. As sacolas permitidas são de papel ou sacolas biodegradáveis.

    São Bento do Sul, assim como vários países, está preocupado com este tema tão polemico. Por este motivo é importante que este projeto de autoria do Vereador Tadeu do Nascimento seja aprovado, porque quem vai ganhar com isso é o município de São Bento do Sul.

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